quinta-feira, 5 de julho de 2012

CULMINÂNCIA DO PROJETO DE REAPROVEITAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E RECICLAGEM


DESENVOLVIMENTO DA FESTA DA RECICLAGEM 
Professora Jucimára Junqueira

A turma deverá ser dividida em 05 equipes conforme abaixo:
Equipe 01 = Divulgação e Convite: Responsável por divulgar a festa através da criação de cartazes (melhor se for reaproveitado), anunciar em toda a Unidade Escolar e na comunidade. Elaborar um convite para a festa, de preferência com o papel produzido na oficina de papel reciclado.
Equipe 02 = Ornamentação: Responsável por criar um tema para a festa e produzir os enfeites para a mesma com material reaproveitável como base.
Equipe 03 = Degustação: Essa equipe deve ser a maior, pois será responsável por produzir alguns pratos com a alimentação alternativa (aprendidos nas oficinas de culinária) que será oferecida aos convidados presentes. Arrumar uma mesa com os pratos e seus respectivos nomes e servir. Ex.: Geleia de casca de abacaxi.
Equipe 04 = Animação: Responsável por animar a festa. Eleger um mestre de cerimônia para organizar as participações no evento com a apresentação de músicas, poemas, curiosidades, slides, etc. O que foi produzido e selecionado pelos alunos durante o projeto.
Equipe 05 = Lembrança: Responsável por produzir uma lembrancinha com material reaproveitado que será oferecido aos convidados da festa.
Obs.: No dia da festa toda a turma deverá contribuir para arrumação e limpeza do espaço e recepção dos convidados.

PROJETO REAPROVEITAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E RECICLAGEM


PROFESSORA – JUCIMÁRA JUNQUEIRA DOS SANTOS SANTANA



OBJETIVOS:

·         Entender a poluição dos ambientes urbanos;
·         Discutir o destino dos resíduos sólidos urbano e rural;
·         Identificar as principais formas de tratamento e destinação do lixo;
·         Relacionar saneamento básico e destino do lixo com qualidade de vida;
·  Discutir formas de conservação de recursos naturais e retomar o conceito de desenvolvimento sustentável;
·      Reconhecer o reaproveitamento e a reciclagem como uma forma de conservar recursos e energia;
·         Identificar os principais elementos recicláveis;
·  Perceber que pequenas mudanças de hábitos podem significar muito para a preservação do meio ambiente;
·         Desenvolver atitudes práticas de cuidado com o meio ambiente.


PÚBLICO ENVOLVIDO: alunos da 2ª série do Ensino Médio, professores de Geografia, História, Biologia, Língua Portuguesa, Artes, direção escolar, comunidade.


ABORDAGEM PEDAGÓGICA:

            Segundo os Parâmetros Curriculares para o Ensino Médio (MEC, 1999), nesta etapa o aluno deve construir competências que permitam a análise do real, revelando as causas e efeitos, a intensidade, a heterogeneidade e o contexto espacial dos fenômenos que configuram cada sociedade. O ensino da Geografia deve assim, proporcionar aos alunos numa dimensão espacial que territorializa os eventos e processos, uma compreensão das transformações físicas e sociais operadas em seu meio e no mundo, percebendo a influência dos meios produtivos na constituição da paisagem geográfica em seus diversos aspectos, visando desenvolver uma compreensão global dos fenômenos e a busca de soluções que possam intervir na realidade dos indivíduos e a conseqüente melhoria na qualidade de vida.
            Para que o ensino de Geografia e o desenvolvimento desse trabalho possa ser mais significativo, é muito importante que seja realizado associado a outras disciplinas, buscando uma aprendizagem ativa  por meio da qual o aluno aprende fazendo, pesquisando, aplicando conceitos e desenvolvendo estratégias de aprendizagem (PRADO, 2005).
Assim, o trabalho por projetos viabiliza o desenvolvimento de competências, as quais se tornam cada vez mais necessárias na sociedade atual.
  


RECURSOS:

TV, DVD, vídeos, data show, câmera digital, computador com acesso a Internet, textos diversos, materiais para reaproveitamento (papel, garrafas PET, casca de frutas e legumes, etc.).


PERÍODO DE REALIZAÇÃO

Uma Unidade Letiva.



ETAPAS / AÇÕES A SEREM REALIZADAS:
  •        Leitura e discussões de textos relacionados ao tema;
  •      Pesquisa na internet sobre principais formas de destinação dos resíduos sólidos, os     principais elementos recicláveis, estatísticas relacionadas, receitas com alimentos alternativos e artes com materiais reaproveitáveis.
  •      Criação e exibição de slides com o resultado das pesquisas;
  •      Oficinas de arte
  •      Oficina de culinária alternativa;
  •    Oficina de papel reciclado;
  •     Realização da Festa da Reciclagem;
  •   Criação de blog com textos e curiosidades referentes ao tema, e exposição de fotos da Festa da Reciclagem com as apresentações realizadas e todo o material confeccionado nas oficinas.

  • PROBLEMAS SUSCITADOS PELA ATIVIDADE


                Um dos problemas enfrentados para o desenvolvimento de atividades que envolvem o reaproveitamento e a reciclagem de resíduos sólidos é em geral, o pensamento que impera nas pessoas de acreditar que os resíduos são lixo, que são sujos, imundos, criando assim certo preconceito, em especial com as comidas alternativas. Por isso, é importante o desenvolvimento de oficinas para que os alunos e todo o pessoal envolvido no projeto presenciem e participem dos processos de reaproveitamento e quando possível de reciclagem, como é o caso do papel.


    AVALIAÇÃO


                A avaliação é um dos aspectos mais importantes da ação educativa, constituindo-se também em uma das suas maiores preocupações, porque avaliar é uma tarefa tanto importante quanto complexa. Por esse motivo, torna-se imprescindível a sua realização que não deve ser unilateral. Portanto, serão avaliados todos os elementos envolvidos no desenvolvimento desse projeto, possibilitando uma reflexão das próprias competências, habilidades e posturas, subsidiando assim, o processo ensino-aprendizagem.
                A realização dessa avaliação será no decorrer de todo o trabalho, a fim de ser feito o replanejamento das ações para a concretização dos objetivos, obedecendo os seguintes critérios:

    ·         Responsabilidade e comprometimento;
    ·         Criatividade;
    ·         Participação;
    ·         Assiduidade;
    ·         Desempenho nas atividades individuais e em equipe;
    ·         Interesse e cooperação;
    ·         Domínio de conteúdo;
    ·         Aplicabilidade dos conceitos básicos de sustentabilidade.

    REFERÊNCIAS


    BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais ensino médio: ciências humanas e suas tecnologias. Brasília: MEC/SEMT, 1999.
    CEMPRE. Compromisso Empresarial para a Reciclagem. Lixo Municipal: manual de gerenciamento integrado. 2. ed. São Paulo: IPT, 2000.
    CONDER. Programa de Resíduos Sólidos do Estado da Bahia, 1999. Disponível em: <http://www.conder.ba.gov.br/cuidebem_lixo.htm>. Acesso em: 20 novembro 2009.
    TORRES, H. COSTA, H. População e meio ambiente. Debates e Desafios, São Paulo: SENAC. 2000.
    PRADO. Maria Elisabette Brisola Brito. Pedagogia de Projetos: fundamentos e implicações. Livro: Integração das Tecnologias na Educação. Salto para o Futuro. Organizado por Maria Elizabeth B. de Almeida e José Manuel Moran, 2005 (p. 12-17). http://www.tvebrasil.com.br/salto/livro/1sf.pdf.







terça-feira, 3 de julho de 2012

Vaias e manifestações marcam o 2 de Julho em Salvador


02/07/2012 às 13:28
  | ATUALIZADA EM: 02/07/2012 ÀS 14:12 | COMENTÁRIOS (4)

Da Redação, com informações de Luan Santos e Regina Bochicchio
Raul Spinassé / Ag. A TARDE
Governador baiano foi recebido com muitos protestos no Largo da Lapinha, em Salvador
Governador baiano foi recebido com muitos protestos no Largo da Lapinha, em Salvador
As comemorações pela Independência da Bahia nesta segunda-feira, 2 de Julho, data da expulsão das tropas portuguesas da Bahia em 1823, foram marcadas por muitas vaias e manifestações contra o governador baiano, Jaques Wagner, no Largo da Lapinha, em Salvador.
A maioria das manifestações vieram de alunos e professores da rede pública estadual, que estão em greve há 83 dias. Com gritos de “traidor” e “covarde” entoados pelos manifestantes, o governador foi isolado pela sua segurança. Alguns manifestantes chegaram a invadir o espaço delimitado, mas acabaram contidos.
O estudante Pedro Carvalho Melo, 19 anos, foi apontado por um civil como autor da tentativa do arremesso de um objeto contra a comitiva do governador. O acusado foi levado por uma patrulha da 37ª Companhia Independente da PM (CIPM), no bairro da Liberdade. No local, Pedro negou a ação e foi liberado, por falta de provas.
O governador minimizou as vaias. Afirmou que já foi sindicalista e “sabe como as coisas funcionam”. Segundo Wagner, estava claro que não era uma manifestação da população, e sim, de opositores.
Participação popular - "É uma palhaçada o que o governo está fazendo com a educação. Todo ano participo do cortejo e este ano aproveitei para protestar, para lutar não apenas pelos meus direitos, mas por uma educação melhor", afirmou a professora da rede estadual de ensino Maria Rita Santos, que se fantasiou de palhaça.
A aposentada Maria do Carmo Silva, 63 anos, moradora da Lapinha, enfeitou a fachada com sua casa bandeiras da Bahia e do Brasil e fitas com as cores dos símbolos baianos e brasileiros. Ela contou que costuma enfeitar sua casa há mais de 20 anos e que participa do cortejo há mais de 50 anos. "Moro aqui desde os meus 12 anos e sempre participo do desfile, porque acho que é um momento importante para a história da Bahia e do Brasil, foi o ponto de partida para nossa independência", disse.
Ela também aproveitou o momento para criticar o atual modelo da festa. "Antes, a participação dos cidadãos, do povo, era maior, mas hoje a festa tem muitos protestos, está muito política. Um dia desses vai acabar", opinou.
O cortejo contou também com a participação de representantes de tribos indígenas, como foi o caso da tribo Xingu. "Ainda há muita discriminação contra o índio. Nossa participação no cortejo é para mostrar que os índios tiveram um papel fundamental para as batalhas da independência", afirmou o Pajé Axé Ouro.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Rio+20 chega ao fim recheada de elogios e críticas

Decepção. Para muitos, em especial organizações ambientais e líderes internacionais, esse é o resumo da Rio+20. Por outro lado, os representantes do governo brasileiro já afirmam ter considerado um sucesso. No meio desse fogo cruzado, a ONU e um texto cheio de promessas de erradicar a pobreza sem prejudicar a natureza, mas poucas metas.
A Convenção das Nações Unidas para a Desenvolvimento Sustentável parou o Rio de Janeiro. Cerca de 20 mil homens comandados pelo Exército patrulhavam as ruas, o ar e o mar. O espaço aéreo foi limitado e o trânsito foi modificado para a Rio+20. Nas mesas de discussão, a coisa parecia menos organizada - ou pelo menos, com menos objetivo. Para o diretor do Centro de Informações da ONU para o Brasil, Giancarlo Summa, apesar de ter passado por outras discussões anteriormente, somente 25% do documento a ser discutido estava pronto quando chegou à conferência.
E essa falta de decisão foi refletida no evento. Os cerca de 190 países representados deveriam chegar a um consenso entre os dias 13 e 15 de junho, uma sexta-feira. Mas a negociação entrou fim de semana adentro. Foi somente na madrugada de terça-feira que ocorreu o anúncio de acordo no texto base.
Com o acordo, vieram as críticas. Com tantos dias de discussão, muitos pontos importantes ficaram de fora e viraram alvo de críticas. Um fundo proposto pelos países em desenvolvimento, por exemplo, foi apagado do texto. Outro ponto, que defendia o direito da mulher à reprodução, foi retirado por pressão do vaticano - já que poderia ser interpretado como apoio ao aborto. As críticas, para a retirada dessa proposta, vieram da ex-presidente chilena Michelle Bachellet e da secretária de Estado americana Hillary Clinton. Mas esses foram apenas alguns dos trechos retirados para que se chegasse a um consenso. O texto final foi alvo de críticas muito mais duras de ONGs. A Amigos da Terra chamou de "atentado" e o Greenpeace classificou o texto da Rio+20 de "tapa na cara", entre outras manifestações. Nas ruas, muitos protestos.
Mas ainda havia tempo para mudar. Os três últimos dias de conferência, incluindo esta sexta-feira, reuniriam os chefes de Estado e de governo para discutir o documento. Cada representante que subia ao palco prometia desenvolvimento sustentável, respeito ao ambiente, diminuir as emissões de CO2 e mais. Alguns ainda faziam críticas ao texto acordado.
Por outro lado, o governo brasileiro, anfitrião e líder das negociações, e a ONU defendiam o documento, o que dividiu as opiniões em torno do acordo. O ministro Antonio Patriota disse que a conquista foi o consenso em torno do tema. A presidente Dilma Rousseff disse que o texto é apenas o começo. O exemplo das opiniões sobre o documento da Rio+20 é o secretário-geral da ONU. Ele reclamou que o texto aprovado previamente e mostrado na terça-feira era pouco ambicioso. Mas, por pressão da presidente Dilma, Ban Ki-moon voltou atrás e defendeu o documento. Após o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, passar o recado de que Dilma estava descontente com a posição, o sul-coreano mudou o discurso e afirmou que tivemos "um grande sucesso".
Nesta noite, os críticos do documento viram suas poucas esperanças acabarem de vez. O documento foi aprovado pela Cúpula de chefes de Estado (veja o texto no link www.uncsd2012.org/thefuturewewant.html, em inglês, espanhol, francês, russo, chinês ou árabe). Falta saber se a salva de palmas dos secretários, ministros, premiês, presidentes e até reis que fechou esses 10 dias de discussões e protestos foi merecida.

Sobre a Rio+20

Vinte anos após a Eco92, o Rio de Janeiro voltou a receber governantes e sociedade civil de diversos países para discutir planos e ações para o futuro do planeta. A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que ocorreu na cidade de 13 a 22 de junho, deverá contribuir para a definição de uma agenda comum sobre o meio ambiente nas próximas décadas, com foco principal na economia verde e na erradicação da pobreza.
Depois do período em que representantes de mais de 100 países discutiram detalhes do documento final da Conferência, o evento ingressou quarta-feira na etapa definitiva e mais importante. Nesta sexta, o Segmento de Alto Nível faz sua última plenária e encerrou a Rio+20 com a aprovação do texto por diversos chefes de Estado e de governo de países-membros das Nações Unidas.
Apesar dos esforços do secretário-geral da ONU Ban Ki-moon, vários líderes mundiais não vieram ao Brasil, como o presidente americano Barack Obama, a chanceler alemã Angela Merkel e o primeiro ministro britânico David Cameron. Além disso, houve impasse em relação ao texto do documento definitivo, que segue sofrendo críticas dos representantes mundiais. Ainda assim, o governo brasileiro aposta em uma agenda fortalecida após o encontro.